Quantidade recorde de lixo numa caminhada ecológica
Aconteceu no último sábado a 6ª edição do Caminho do Seminarista, uma caminhada que refaz o trajeto dos seminaristas nas décadas de 1950 a 1970 que percorriam a pé 25,5 km entre os municípios de Colatina e Marilândia. As duas prefeituras participaram da organização do evento e diversas empresas patrocinaram-no. Segundo estatísticas da prefeitura colatinense, o número de caminhantes ultrapassou dois mil. É de se aplaudir um acontecimento como este e a massiva participação da população numa manhã de sábado.
Porém, se sobra disposição, infelizmente falta educação a grande parte destes caminhantes. Um reduzido grupo de amigos que integram a AESC agiu de forma voluntária recolhendo lixo inorgânico jogado pelos participantes durante o percurso e recolheu a quantidade recorde de 9 sacos de 100 litros contendo em sua maior parte copos de água mineral, além de latinhas de cerveja, refrigerante e embalagens plásticas de alimentos. Os poucos e mal sinalizados sacos de lixo no meio do caminho praticamente não foram usados. O lixo era arremessado sem a menor cerimônia no chão ou nas laterais das estradas, sujando pastos, paisagens naturais e até quintais de famílias do interior. Os voluntários muitas vezes tinham de atravessar cercas de arame farpado ou se aventurar em barrancos para desfazer o ato de agressão ao meio ambiente. Um conhecido e premiado boxeador colatinense – e que por sua notoriedade deveria agir como exemplo para as gerações mais novas – foi visto chutando copinhos de uma ribanceira. Exemplo pior, impossível!
É compreensível a escolha da organização do evento por distribuir gratuitamente água para os caminhantes na forma de copos descartáveis, devido sua praticidade, mas é muito difícil entender porque não oferecer aos caminhantes uma forma de encher seus recipientes com água uma vez que os primeiros mil cadastrados para participar do evento ganharam um kit contendo camisa e “squeeze” fornecido por um dos patrocinadores.
Nada que não possa ser resolvido numa futura edição do evento, onde deve se trabalhar também formas de conscientizar os participantes para não só deixarem de jogar lixo durante a caminhada, mas para agirem da mesma forma no dia-a-dia, diminuindo a sujeira que infesta nossas ruas por pura falta de educação, consciência e respeito pelo meio ambiente.
Porém, se sobra disposição, infelizmente falta educação a grande parte destes caminhantes. Um reduzido grupo de amigos que integram a AESC agiu de forma voluntária recolhendo lixo inorgânico jogado pelos participantes durante o percurso e recolheu a quantidade recorde de 9 sacos de 100 litros contendo em sua maior parte copos de água mineral, além de latinhas de cerveja, refrigerante e embalagens plásticas de alimentos. Os poucos e mal sinalizados sacos de lixo no meio do caminho praticamente não foram usados. O lixo era arremessado sem a menor cerimônia no chão ou nas laterais das estradas, sujando pastos, paisagens naturais e até quintais de famílias do interior. Os voluntários muitas vezes tinham de atravessar cercas de arame farpado ou se aventurar em barrancos para desfazer o ato de agressão ao meio ambiente. Um conhecido e premiado boxeador colatinense – e que por sua notoriedade deveria agir como exemplo para as gerações mais novas – foi visto chutando copinhos de uma ribanceira. Exemplo pior, impossível!
É compreensível a escolha da organização do evento por distribuir gratuitamente água para os caminhantes na forma de copos descartáveis, devido sua praticidade, mas é muito difícil entender porque não oferecer aos caminhantes uma forma de encher seus recipientes com água uma vez que os primeiros mil cadastrados para participar do evento ganharam um kit contendo camisa e “squeeze” fornecido por um dos patrocinadores.
Nada que não possa ser resolvido numa futura edição do evento, onde deve se trabalhar também formas de conscientizar os participantes para não só deixarem de jogar lixo durante a caminhada, mas para agirem da mesma forma no dia-a-dia, diminuindo a sujeira que infesta nossas ruas por pura falta de educação, consciência e respeito pelo meio ambiente.
Marcadores: AESC, caminhada, ecologia, mínimo impacto, respeito ao meio ambiente
4 Comentários:
Maravilha de postagem Bonna! Muito bom o texto, parabéns! Quem ainda não merece parabéns são as pessoas que insistem em agir dessa maneira, isso é lamentável.
Bem, vamos fazendo nossa parte e tentando passar isso adiante... quem sabe em outras caminhadas essas mesmas pessoas possam estar fazendo a coisa correta. Ou então que fiquem em casa, afinal se você se dispõe a fazer uma "CAMINHADA ECOLÓGICA", não é para ter esse tipo de atitude. Na verdade não se deve agir assim nunca.
Reportagem muito bacana, vocês tem de divulgar melhor este acontecimento, porque se não nos proximos eventos continuarão a acontecer.
Acredito que vocês devam mandar este recado diretamente para os organizadores e as prefeituras!!!!
ficamos felizes com sua aprovação. na verdade atrasamos a publicação em quase uma semana, oferecendo-a para jornais de circulação locais como COLATINISTA, SEIS DIAS e até mesmo para A GAZETA, mas nenhum deles sequer deu uma resposta. mesmo o COLATINISTA que comumente gosta de botar dedo na ferida preferiu publicar textos que apenas elogiaram a iniciativa e enumeravam os pontos positivos, sem cita os negativos.
mas não custa realmente alertar as prefeituras envolvidas para melhorar a organização.
obrigado pelo comentário.
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